O presidente da Gente Seguradora, Sérgio Suslik Wais, opina que um problema existente no mercado, que atinge as seguradoras não pertencentes a algum grupo, é o descumprimento da livre iniciativa e livre concorrência – garantidas pela Constituição – comportamento que estimula a concentração do mercado.
“O que acontece hoje é que existe livre iniciativa somente para os grandes grupos, que através de uma política de conquista do Estado fazem com que a economia como um todo e os princípios constitucionais sejam desrespeitados”.
Ele opina também que há uma política de fortalecimento dos grandes grupos que representam as entidades do mercado, contrária aos princípios constitucionais.
Na visão de Wais, o Governo não cumpre devidamente as funções de fomentar, regular e fiscalizar a economia, tampouco colabora para o desenvolvimento do mercado segurador.
Diante desses percalços, para manter a sustentabilidade nos negócios é preciso contar com uma política verdadeiramente seguradora, com altos níveis de reservas. “A Gente Seguradora tem um nível excedente de reservas muito alto. Isso nos permite sobreviver a esses processos”. Aliado a essa também que a constantemente em ações inovadoras.
“O que acontece hoje é que existe livre iniciativa somente para os grandes grupos, que através de uma política de conquista do Estado fazem com que a economia como um todo e os princípios constitucionais sejam desrespeitados.”
Sérgio Wais, presidente da Gente Seguradora
Fonte: Revista Cobertura – Junho de 2014